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Blog da V+ Saúde

Nossos Pets também envelhecem!

Cães e gatos idosos exigem cuidados e uma atenção especial.


Assim como para nós seres humanos, a idade é um item que também merece destaque para que os nossos animais de estimação tenham uma boa expectativa e qualidade de vida. Sabemos que não foi só a expectativa de vida do brasileiro que aumentou. De alguns anos para cá, a maior atenção e o crescente cuidado com os animais de estimação relacionados à saúde e a nutrição levaram ao aumento na esperança de vida de cães e dos gatos de maneira relevante.

Podemos dizer que os cães, assim como os gatos, começam a apresentar sinais de envelhecimento, quando atingem em média a idade entre os 7 e os 10 anos. Porém um cálculo mais objetivo deve considerar a raça e o porte do animal. Para os cães, quanto maior o seu porte, menor o seu tempo de vida e, por conta disso, acaba se tornando idoso mais cedo.

Já os gatos, que no geral vivem em média mais que os cães, podem atingir a idade de 15 a 20 anos com facilidade. Tal realidade se deve ao fato de serem criados exclusivamente dentro de casa, pois os felinos que tem acesso à rua acabam apresentando uma expectativa de vida mais curta por estarem mais expostos a doenças infectocontagiosas ou acidentes.

Com o envelhecimento, alguns cuidados devem ser redobrados. Problemas de saúde típicos do avanço da idade podem aparecer e exigem cuidados veterinários. Assim, existem alguns fatores que devem ser esclarecidos e examinados em uma consulta de rotina.

A obesidade, os problemas articulares, os tumores de mama, próstata e testículo, além da doença periodontal, são as enfermidades que quando presentes podem agravar esta fase da vida.

Com isso, segue uma sugestão de alguns itens de um check up anual, que poderão ser realizados em seu animal de estimação. Lembrando que além da avaliação relacionada às possíveis doenças, uma dieta específica e saudável, o reforço anual das vacinas, como o controle de ecto e endoparasitas, segue como itens de extrema importância.

A avaliação do paciente tem início com uma boa anamnese e posteriormente um exame físico minucioso, que nos permite avaliar a presença de alguma alteração relacionada ao sistema respiratório, cardiovascular, locomotor e escore corporal, assim como, a presença de doença periodontal, anormalidades oculares, aumentos de volume em pele, abdômen e cadeia mamária ou testículos e próstata, principalmente para aqueles animais que não foram castrados.

Com relação aos exames complementares, devemos considerar os exames de sangue como hemograma completo, função renal e hepática, glicemia, colesterol e triglicérides, como sendo de triagem associado aos achados clínicos. A ultrassonografia abdominal, o raio X de tórax, o ecocardiograma e aferição da pressão arterial, complementam a abordagem.

Resumindo, podemos dizer que a frequência das consultas ao médico veterinário varia de acordo com a idade do animal. Com isso, mesmo que seu animal seja jovem e não apresente nenhuma doença, você deve levá-lo ao veterinário pelo menos uma vez ao ano para uma avaliação clínica e o reforço vacinal. Já em casos de animais acima de 7 anos de idade, a consulta deve ser semestral ou anual. Lembre-se de que existem diversas doenças que são silenciosas e podem progredir sem que nenhum sinal clínico seja notado. Diante disso, um exame mais detalhado e regular é muito importante para poder garantir a sua saúde e qualidade de vida dos nossos animais de estimação.


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